quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Relatório Final

Como ponto positivo neste Curso de Introdução à Educação Digital, posso citar a oportunidade da SEED, em estar disponibilizando um profissional do CRTE para realizar este treinamento, que além do conhecimento, possamos receber também uma certificação. Como ponto negativo penso ser o tempo, pouco para muita informação.
Para que este curso possa surtir efeito em meu trabalho, tenho consciência que preciso praticar muito tudo o que foi ensinado. Nestas horas de capacitação pude melhorar meus conhecimentos, e conseqüentemente minha prática pedagógica utilizando cada vez mais as tecnologias que são ofertadas nas escolas.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Vídeo: "Decadência do Romantismo"

Vídeo

Proposta de Trabalho com o Uso da Tecnologia - vídeo "Decadência do Romantismo"

1- Identificação
1.1-Cursista: Iliete Misturini Rodrigues
1.2-Núcleo Regional de Educação: Loanda
1.3-Professora orientadora: Érika Honda Minasse
1.4-Nome do curso: Introdução à Educação Digital

2-Titulo
Mudança de Valores na Sociedade

3- Objetivo
- Sensibilizar os alunos em relação às transformações que ocorrem na sociedade, tendo como foco a decadência do romantismo;
- Proporcionar uma reflexão sobre a importância dos valores morais e culturais apresentados na sociedade, através das imagens do vídeo em cada período.

4- Justificativa
Nos últimos tempos, a sociedade foi influenciada por diversos fatores decorrentes das mudanças dos conceitos e valores morais, influenciando a convivência e as relações entre as pessoas.
Tomando como ponto de partida alguns estudos teóricos já realizados anteriormente, propomos a apresentação do vídeo “A Decadência do Romantismo”, com a finalidade de provocar nos alunos uma análise reflexiva sobre os valores apresentados em cada momento.
Para tanto este vídeo poderá ser trabalhado nas disciplinas de Sociologia, Artes, Fisiologia, Língua Portuguesa e outras.

5- Metodologia
Através de estudos de textos realizados anteriormente sobre as transformações que ocorreram na sociedade sobre valores, será apresentado o vídeo “A Decadência do Romantismo”, com discussão sobre assuntos relacionados ao tema.
Neste vídeo o foco principal será a evolução das letras que compõem as músicas apresentadas.
Em seguida será proposto uma pesquisa de campo através de entrevista, com pessoas que vivenciaram aqueles momentos retratados nas imagens. Será de grande valia pesquisar também, qual era a tecnologia utilizada para ouvir aquelas músicas e a que utilizamos hoje, para apresentação em sala de aula.

6- Avaliação
Os alunos serão avaliação mediante a participação e empenho no decorrer das atividades propostas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Vídeo: A Evolução Tecnológica e o Meio Ambiente

Comentário do Vídeo: A Evolução Tecnológica e o Meio Ambiente

Comentário

Este vídeo revela uma questão muito pouco questionada por todos nós, para onde vai o lixo tecnológico? E as pilhas usadas em todos os tipos de equipamentos? E as lâmpadas fluorescentes usadas?
Junto com este tipo de lixo vai o oxigênio e a vida. No Brasil a legislação é perfeita quanto a isso, mas não temos estrutura para tal, consequentemente vai causando um enorme estrago ao meio ambiente. Este material pode ser usado em várias disciplinas: ciências, biologia, geografia, sociologia e outras, vai depender de qual encominhamento e foco que o professor vai utilizar.

sábado, 11 de outubro de 2008

Síntese sobre o texto: Educação afetiva ou controladora? Foco no conteúdo ou em valores? - Professor José Manuel Moran

Em nossa vida a relação de afetividade é fator primordial, quer na vida familiar ou profissional. E em função das transformações que ocorrem em nossa sociedade e consequentemente na educação, neste período pós-moderno, sentimos um verdadeiro mal-estar, onde todos os valores éticos e morais são muito passageiros, líquidos e fluem-se com muita facilidade. Diante disso muitas vezes nós educadores acabamos deixando de lado a afetividade em nosso trabalho, preocupando-se mais com a quantidade e não a qualidade.
Na educação “além da inclusão digital precisamos da inclusão afetiva e ética: termos educadores e gestores confiáveis, que inspirem confiança, não porque sabem tudo, mas porque procuram ajudar os alunos a caminhar por si mesmos, a aprender juntos, a acreditar nas possibilidades de cada um”. Segundo José Manuel Moran http://www.eca.usp.br/prof/moran/controladora.htm

Texto: "O laboratório de computador: uma má idéia, atualmente santificada"



Gavriel Salomon

Há 20.000 anos, quando nossos ancestrais habitavam as cavernas, as crianças – que não tinham idade para caçar – eram diariamente mandadas a uma sala da caverna, para diminuir a destruição e o incômodo que causavam. O mais distinguido ancião da tribo que tivesse passado da idade de caçar era encarregado delas, e o melhor que podia fazer era ensinar-lhes a tradição, a mitologia e a boa conduta na vida diária da tribo. Decorando, as crianças eram logo capazes de recontar, palavra por palavra, a história do Grande Orelha, o grande caçador de mamutes, de contar nos dedos dos pés e das mãos o número de folhas de figo necessárias para temperar uma sopa de leão para doze pessoas e de recitar os 17 versos do grande poema do Fogo que Podia. Aprender não era fácil. Afinal, só havia uma quantidade determinada de coisas que poderiam ser memorizadas mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos das mãos e dos pés. Ainda assim, esse aprendizado era realizado com prazer por todos.
Um dia, a palavra chegou com os pássaros migratórios de uma nova tecnologia, uma “tecnologia em muitos séculos de invenções”: O Lápis. Foi um burburinho é, sem hesitação, dos dois anciões foram mandados à Grande Caverna para aprender tudo sobre aquela maravilha. Quando voltaram, uma sala especial da caverna foi imediatamente aparelhada para se fazerem estudos sobre o lápis. Foi acarpetada com as maiores folhas de mamoeiro e mobiliada com almofadas especiais, feitas de pêlo de camelo. Nenhuma criança podia entrar na sala sem lavar as mãos!
Fascinado com a nova tecnologia, o ancião mais voltado para o futuro foi nomeado para começar o planejamento e o ensino dos Estudos sobre a Capacidade do lápis na sala recém aparelhada. Aliás, bastante cedo, surgiu um completo e o mais interessante currículo de Lapislogia. E como era interessante! O currículo trazia tópicos maravilhosos! Como apontar um lápis e como usar a outra ponta para apagar; como equilibrar o lápis na orelha e como segura-lo entre os dedos. A criança estudiosa, que tivesse sido bem sucedida nessas etapas mais difíceis, poderia começar a usar o LapisLogo (para desenhar flores), o LapisScribe (para rabiscar letras) e o LapisSupposer (para traçar a área de folhas de desenho incomum). As crianças mais bem sucedidas, a nata da nata, poderiam ainda entrar no LapisBase – para enumerar as invenções de armas da tribo, o campo de caça e a família das árvores.
Um desenvolvimento interessante deu-se bem diante dos olhos dos anciães. As crianças começaram a escrever.
Havia, é claro, alguma preocupação com relação à possibilidade de esse novo empreendimento interferir (ó Deus!) no que tinha sido desenvolvido no ensino de rotina da caverna regular. Lá os professores (naquele momento já havia dois) estavam verdadeiramente preocupados com o fato de que a introdução do lápis na sala privilegiada pudesse forçar algumas mudanças no aprendizado mecânico, tão bem estabelecido. Na verdade, havia uma mulher da tribo, conhecida pelo seu modo provocativo de encarar a vida (ela uma vez sugeriu que as crianças inventassem suas próprias histórias, mas é claro que em silêncio), que propôs usar o lápis em todas as atividades de aprendizado das crianças, talvez para escrever, possivelmente para fazer contas.
Mas não havia realmente espaço para esse tipo de preocupação. Por que, afinal, alguém com exceção da excêntrica mulher, chegaria a sugerir que aquele maravilhoso currículo de Lapislogia, supervisionado por renomados peritos, com suas possibilidades de desenho, escrita e cálculo, fosse tirado da sua sala especial para substituir o aprendizado automático? Por que um lápis deveria ser usado como instrumento nas rotinas diárias? (...)


lapiseborracha.blogs.sapo.pt

IDENTIFICAÇÃO

Iliete Misturini Rodrigues
Pedagoga do Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio.
Endereço: Rua Ver. José Teixeira Alves – 171
Planaltina do Paraná – PR
Fone: (44) 3435-1246 ou 3435-1224
Endereço Blogger: pedagogailiete.blogspot.com




Comentário

Acredito que o lápis foi para nós educadores uma peça fascinante e de orgulho no processo de nossa alfabetização. Lembro-me muito bem, com que cuidado apontava, usava e guardava o meu lápis.
Hoje o lápis já não é mais tão importante quanto o foi, possuímos diferentes tecnologias (máquinas de escrever, computador, celular e outros) para nos comunicar, desenhar e gravar os nossos registros.
No texto as salas foram preparadas e decoradas para receber o tal currículo sobre o lápis, e em nossa prática escolar quando chegaram os primeiros computadores, a sala (laboratório de informática), foi ou não foi preparada também com muita ansiedade?